
No post passado, falei da confortável sensação de familiaridade que algumas redes internacionais proporcionam em destinos exóticos. Foi o caso do Pullman Shanghai Skyway da francesa Accor. Depois de mais de 15 dias de viagem na China, hospedando-me em hotéis de redes locais e com uma imensa dificuldade de comunicação para obtenção de serviços elementares, chegar a um hotel de marca tão conhecida foi quase como chegar em casa.
Tudo começou do começo. O mensageiro que me recepcionou, de forma extremamente cordial, falava inglês. E este padrão repetiu-se por todo o período da hospedagem e em todas as interações - garçons, recepcionistas, atendentes do spa e até a camareira conseguiram, pelo menos, travar o diálogo necessário para suas funções.
O hotel tem 52 andares e 645 apartamentos. Possui um arquitetura exterior típica dos arranha-céus chineses e uma decoração duvidosa nas áreas comuns. Os apartamentos são amplos e confortáveis com decoração funcional, de negócios. Em seu último piso, possui diversas suítes temáticas (indiana, inglesa, tailandesa, árabe, de Boston (?) e etc.). Normalmente, o perigo de tematizar é partir em excesso para o estereótipo e deixar a coisa cafona, mas este não é o caso. O resultado final ficou interessante!
O restaurante onde é servido o café da manhã fica no 49o. andar e oferece lindas vistas da cidade. Pena que por causa da poluição e da neblina constante, nem sempre se vê o que há por trás da névoa. No dia que saiu sol, fiquei gratamente surpresa em descobrir que era possível ver o pavilhão chinês na área da Expo 2010. O buffet era farto, com opções ocidentais e orientais.
O melhor, porém, foi a descoberta da melhor massagem da minha vida! O Spa Being é uma área de paz e tranquilidade em meio ao caos local. A sala de massagem é completa, com chuveiro, banheira e todo o necessário para desfrutar. A idéia é tomar uma ducha antes da massagem para limpar. Logo, te servem um chá e a massagem inicia, ativando os seus pontos de energia vital (chi). Impressionante! Ao sair da massagem, parecia flutuar. No final é servido mais um chá e um pequeno quitute, neste caso, de feijão doce.
O gerente geral do empreendimento é estrangeiro, assim como o chef de cozinha e o controller. Devo parabenizá-lo por conduzir de forma brilhante a sua equipe, proporcionando a seus hóspedes momentos especiais. E para terminar, já na última noite, chegando no hotel, tocava Simonal no restaurante do piso inferior. Lar doce lar!
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